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Noites de São João, por José Luiz Mélo

DIVULGAÇÃO DE ASSOCIADOS LETRART

“nem pareciam moças, sim, roseiras”
Recife, 19/04/2018

Perdido, não encontro em meu caminho
nada que me afugente à escuridão,
e o silêncio que escuto, um redemoinho,
que centrifuga e amarga à solidão.

Porém, sinto um roçar de passarinho
que vem me despertar como um vulcão,
das chamas que me vêm em torvelinho
de lembranças das noites de São João.

Mas, cadê? — Onde estão as brincadeiras,
a lenha forrozando na fogueira,
no chão, o olho aceso do tição?

Nas moças, roseiral nas cabeleiras,
nem pareciam moças, sim, roseiras,
que adornavam as noites de São João.

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