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Cartas a Monteiro Lobato: novos rumos para uma simples coletânea

“A Cultura Nordestina resgata, através do seu mais novo projeto de leitura, o livro Cartas a Monteiro Lobato, esse gênero literário que, outrora, mudou, definiu, transportou, decidiu tantas vidas e tantos mundos. O diálogo entre o escritor, o autor e o leitor é algo inovador e belíssimo na leitura, uma vez que o dialogismo bakhitiniano se faz comprovado, na leitura e na escrita, sem que houvesse sido combinado antes. Escritores e autor recebem comentários em forma de cartas dos leitores, imbricam-se e nos remetem a diversos mundos. Cada vez mais me apaixono pelo universo das letras e nele me encontro e me completo”. Luciene Aguiar

O depoimento acima aponta para novos rumos que o projeto poderá tomar, se pensarmos que ele começou timidamente pretendendo, apenas, cascavilhar o passado de pessoas – não necessariamente escritores – que tiveram as suas infâncias marcadas pela obra do escritor Monteiro Lobato, tornando-se, surpreendentemente, alvo de 1.072 comentários neste blog, no período de 5 meses.

O grande mérito é dele, que se fez imortal através de sua obra, apesar de ter contrariado a ordem estabelecida, morrido pobre, e de ter sido rejeitado pela Academia Brasileira de Letras, ao lançar a sua candidatura. É dele e de mais ninguém, o mérito de ter se tornado imortal sem precisar do fardão. Nós, apenas, reconhecemos o seu valor dando vida aos seus personagens, acordando o gigante das palavras, que adormecido repousa, não na paisagem paulistana de Botucatu, mas a 361 quilômetros de distância, na cidade de Taubaté. Este gigante, que tentou despertar o povo brasileiro por várias décadas e que, agora, sacode, mais uma vez, o imaginário de crianças e adultos, através de sua obra. O Brasil precisa despertar, não pode e nem deve ficar “deitado eternamente em berço esplêndido”!!!

Registro, aqui, a satisfação dos que participaram, de diversas formas, desta coletânea.

Lançamento: dia 6 de outubro de 2019

Local: Plataforma de lançamentos da XII Bienal Internacional do Livro de Pernambuco

Uma resposta

  1. Bom dia
    Cumprimento Salete do Rêgo Barros , extensivo aos demais membros da Cultura Nordestina. É muito boa a convivência com vocês todas. No início, ali por trás do Museu do Estado, conheci Salete durante as Oficinas de Raimundo Carrero. Ela se mudou para o Poço e a Oficina veio junto. Local mais amplo e agradável, silencioso, aconchegante e ainda com outra qualidade – perto da minha casa.
    Foi nesse espaço – seja nas Graças ou no Poço – que iniciei timidamente a leitura de alguns textos. Eles estavam prontos na cabeça mas o preto no branco – MEMÓRIAS AFETIVAS – A avó contou. A neta escreve – só tomei coragem de publicar depois da revista e correção de Carrero e dos colegas da Oficina.
    Por tudo isso só tenho a agradecer e espero ser aceita nas demais Coletâneas. Foi especial a participação na Cartas a Monteiro Lobato. Aprendi muito. Cresci.
    Abraços com carinho.

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