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Apresentação de Cláudia Guerra, por Rogério Generoso

convite OUTUBRO

Destaque artístico-literário de outubro – Cláudia Guerra

Coordenação geral: Bernadete Bruto

 

CLÁUDIA GUERRA*: Artista e Poetisa

Começo saudando a Cultura Nordestina por agraciar Cláudia Guerra, como destaque artístico-literário do mês de outubro de 2022.

Cláudia Guerra é uma força que emana da natureza; que age inteira em diversas frentes da arte, quais sejam: a música, aonde seus dedos percorrem um cavaquinho, um violão, e espalha a melodia da vida entre seus pares; ao mesmo tempo que oferece-nos as artes plásticas ou visuais de onde as texturas de suas telas perpassam silêncio e tempo e que, muitas vezes, saltam de seus olhos ao mundo e noutras, entram através deles ao seu íntimo, onde se aquietam; porque lá é instância de si mesma. Não satisfeita e imparável; o logos que reverbera desde sempre em sua lida acadêmica e profissional, salta ao palco branco da página, vinda de sua consciência de ser, ou em lampejos do id.

ID, este sim, estado complexo que envida à artista e escritora Cláudia Guerra a um diálogo linguístico referencial da coisa advinda do acontecido com o empírico acontecendo. A natureza morta de suas telas; seja nas hortênsias e orquídeas em frenesi com o íntimo, ou nos objetos que adornam o ambiente onde ela, cuidadosamente, trabalha suas pinceladas vivas dão ao espectador a verossímil sensação de estar-se no “museu de tudo”.

Seus belíssimos contos ou crônicas; narrativas de causos de amigos ou personas de sua memória, tendo ela agora como a espectadora ouvinte, são brilhantes. Nos entregam, ao que nos parece, a oralidade desenhada pelo ouvir fidedigno ou quase; porque em aquih & acolah, ela empresta sua criatividade à realidade.

Nela, o que poderia ser olvido se registra sem subterfúgios: de modo que tudo que está dito o foi, da maneira como ela viu, sentiu e refletiu sobre.

E a poesia? A poesia passeava com Cláudia de bicicleta pelas ruas de Campina Grande, quando havia “galos, noites e quintais”… E veio com ela para o Recife, concluir seus estudos… e, mesmo quando mimese era o que se dava sob escritos acadêmicos e o juridiquês competente em sua lida profissional; a poesia, como observamos em seu primeiro livro solo, a guiou e a esperava juntando as variantes da artista num ser maduro, completo e, em progresso: qualidade de quem cria as condições para que haja a poesia.

* Perfil

Cláudia Guerra é paraibana de Campina Grande e pernambucana de coração desde 1975 quando veio morar em Recife, construindo sua família e criando suas raízes. Foi aluna do Colégio das Damas em Campina Grande e em Recife até ingressar na UFPE e se tornar Advogada, Mestre e Doutora em Engenharia Civil na área de Transportes.  Autora do Livro “Licitações nos sistemas de transporte público de passageiros – uma abordagem baseada na mediação entre atores, Editora Fórum, 2012. Especialista em Licitações e Direito Administrativo é Professora no Curso de Especialização em Direito Administrativo da UFPE. Com espírito conciliador especializou-se em Mediação de conflitos, tornando-se  Mediadora Lusófona pelo ICFML na Universidade Católica do Porto-Portugal em 2019. Profissionalmente, faz parte dos quadros do Metrô do Recife desde 1984,  como Advogada. Escritora em formação, entusiasta da escrita criativa, participou como co-autora no Livro de Autoficção – Contos inspirados em fatos reais – pela Editora Metamorfose, em 2021 com o conto intitulado “O Primeiro Amor”. Artista plástica por hobbie e amor pelas artes e pela música, aprecia a literatura em todos os seus gêneros encontrando em sua família, na natureza e na vida a inspiração para produzir os seus textos. Sua mais recente obra intitulada AQUIH & ACOLÁH a revela para o mundo literário através de poesias escritas em sua  juventude e histórias recentes mas, todas, escritas com o coração.

 

Acompanhe por aqui as postagens do Destaque artístico-literário:

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Uma resposta

  1. Além de tudo já dito, só me resta acrescentar que Cláudia é uma amiga de verdade! Desejo para ela muita saúde e sucesso sempre!

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