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Carmem Dolores, Dani Portela e demais companheiros e companheiras de luta!!!

Vamos colocar os pingos nos is?!

Como já dissemos e repetimos, é do interesse das políticas públicas para professores militantes, discutir os princípios, as finalidades e os valores da educação pública popular socialista, ou seja, da pedagogia socialista, e aqui vamos pensando e desenvolvendo um texto à luz de experiências, leituras, vivências e reflexões sistemáticas há mais de 45 anos na militância e no trabalho como professores das escolas comunitárias, escolas e universidades públicas.

Temos clareza ética do projeto que defendemos para a Educação e a Cultura da Cidade do Recife. Sim!

Porque não há como separar Educação e Cultura, de acordo com a teoria marxista e a do socialismo científico, que coloca proposições no sentido de fomentar a luta revolucionária da classe trabalhadora para a superação do sistema capitalista de produção numa sociedade em transição.

Quando se trata de falar sobre Educação articulada à Cultura, queremos dizer que são fenômenos intrinsicamente ligados. A Educação e a Cultura, juntas, tornam-se capazes de modificar a forma de pensar dos educadores e educandos, quando a cultura é adotada como aliada no processo ensino-aprendizagem.

Neste caso, a educação é transmissora de cultura e a escola, um espaço de trocas culturais e de interação da cultura com o conhecimento.

Neste sentido, fizemos um enunciado geral ou preâmbulo a ser transformado num projeto com a pauta socio-filosófica e político-pedagógica do Grupo Resistência/PSol a ser sistematizado à luz das ideias de Marx, Engels, Gramisci, Meszaros, Dermeval Saviane e Paulo Freire, entre outros pensadores, contando para tal com a participação de todos os envolvidos.

Às vezes, por estarmos absortos na lida de sindicatos e organizações populares, e no fazer político-pedagógico, tendemos a nos tornar corporativos, e isso limita a visão de Educação e Cultura que precisamos defender, lembrando que não há revolução sem teoria revolucionária.

Vamos compartilhar aqui o nosso enunciado:

Educação e Cultura para o socialismo

Princípios, finalidades e valores da Educação e escola socialista

A democracia como valor universal é um princípio fundamental para a Educação e a Cultura numa cidade como o Recife, com tradição de participação política.

Nesta direção está a necessidade de fazer valer a gestão democrática e participativa na Educação.

A finalidade da Educação num país capitalista como o nosso, com um Estado sem clareza de suas finalidades, e uma cidade a ser conquistada, é o investimento na formação humana do educando/aluno e nas condições de trabalho do educador/professor que transforma a escola numa prática regular de vivências, cidadania, equidade e socialização.

Além disso, a educação socialista deve priorizar valores como cooperação, solidariedade, igualdade, respeito, ética, justiça, paz e fraternidade, buscando formar alunos-cidadãos críticos e engajados com a transformação de sua comunidade, de sua cidade, de seu Estado, de seus pais e professores, cidadãos tecnicamente competentes e comprometidos politicamente com a transformação da sociedade, para que todos tenham acesso à Educação de qualidade baseada nos princípios da educação pública popular socialista com cultura, arte, ciência, tecnologia e inovação.

O que podemos aprender?

Neste sentido, se faz necessário construirmos com os professores e professoras das diversas redes o caminho a ser seguido pelos companheiros e companheiras.

Um convite está sendo feito…

Estamos sendo convidados(as) a fazer uma revolução possível na ordem capitalista no solo do Recife, onde são escolhidos neste momento os nossos representantes do legislativo e executivo, e se faz mister que revolucionemos o processo eleitoral com as nossas escolhas.

Por isso, é justificável a inversão da lógica do capital que garante apenas à classe média os direitos propostos pelo enunciado geral – educação de qualidade baseada nos princípios, finalidades e valores socialistas; cultura, no processo de ensino aprendizagem; arte,ciência, tecnologia e inovação, além dos direitos fundamentais e humanos à saúde integral, à alimentação, ao trabalho e à renda; ao esporte e ao lazer; à felicidade e ao bem-estar e, por fim, a uma vida boa de ser vivida por todas as pessoas.

Obviamente não podemos esquecer os projetos das pautas salariais, de carreira, de condições de trabalho e de formação, que tanto interessam ao professor, assim como à comunidade formada por alunos e pais.

Eis a nova velha ordem renascendo no seio do Recife, onde as sementes de um mundo novo teimam em resistir.

Lutemos pela hegemonia do nosso projeto em reconstrução diante dos nossos olhos, pois bem, com organização, estudo sistemático, leituras e foco. Talvez não sejamos, ainda, vitoriosos, mas, no mínimo, a consciência humana será trabalhada.

Vamos à luta companheiros(as).

Afinal de contas, merecemos e temos direito a uma vida boa de se viver.

Por isso, precisamos saber o que não pode faltar na educação pública popular socialista do Recife, tanto no ponto de vista dos professores e professoras, como dos alunos e alunas e país/ comunidade.

Vamos invadir as RP’As, companheiras e companheiros, e que a lógica do capital seja invertida, elegendo duas mulheres do Recife.

Por isso, convidamos todos e todas a caminharem na oposição e sempre à esquerda com Carmem Dolores Alves, Vereadora do Recife, e Dani Portela, Prefeita do Recife.

 

*Suzana Lopes Cavalcanti
Professora da Universidade de Pernambuco.
Ativista da Educação e Cultura.
Ex- integrante das Escolas Comunitárias do Recife.
Ex-integrante do Centro de Cultura Prof. Luiz Freire.
Integrante da Cultura Nordestina Letras e Artes.

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