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Maio traz Junho.
E Junho traz São João.
Que lindo as lanternas coloridas
iluminadas
nas janelas penduradas.
A fogueira, o milho assado,
a pamonha, a canjica, o quentão,
a meninada enfeitada de chita,
o chuveirinho, a bombinha,
o traque, a estrelinha,
e o medo… de rojão!
Ah, que saudade que tenho
do São João da minha infância
na querida Rio Tinto.
08/06/2020
Segunda-feira, 15h35
Raldianny Pereira é poeta, escritora, desenhista e pintora. Professora da UFPE, jornalista, mestre em comunicação, doutora em sociologia e quase especialista em escrita criativa. Sócia apoiadora da Cultura Nordestina Letras & Artes e integrante da Rede de Associados Letras & Artes. Autora do livro Ipê amarelo. Tem poemas e contos publicados em várias coletâneas. E é mãe de Pedro Antonio.
6 respostas
Gostei da lembrança de todos os fogos!
Adorava as estrelinhas, pela delicadeza e relativa segurança.
Uma alegria recordar as festas juninas de outros tempos.
Lindo poema! Bom recordar as festas juninas de outrora…
É saudade…
Parabéns querida amiga. Onde posso encontrar seus poemas.? Porfirio tá te mandando um abraço.
Ow, Nicinha, quantas saudades! Abraços para você e o amigo Porfírio.
Fátima, que mágicas lembranças tenho das estrelinhas. A gente ficava num cantinho escurinho da casa para vê-las faiscar. Sim, quanta delicadeza!
Forte abraço, querida.