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O bom combate, por Salete Rêgo Barros

QUARENTENA CULTURAL DA CULTURA NORDESTINA

 

Acredito ser um dos maiores dilemas da existência humana, a alienação. Muitas vezes, é necessário que conceitos sejam desconstruídos, para que possamos buscar a essência da vida e compreender que o que fazemos ao outro fazemos sempre a nós mesmos.

Esta compreensão pode se dar em momentos difíceis, como o atual, quando valores precisam ser revistos diante de versões caricatas da insensatez e de egos inflados, que deixam expostas as mazelas do sistema; quando as lentes de um fotógrafo, sabiamente, flagram instantes de inteligência da Natureza, compartilhados nas redes sociais; quando a solidariedade assume o papel do Estado fazendo justiça social com as próprias mãos, levando um pouco de dignidade aos que vivem em situação de vulnerabilidade.

Sempre tive predileção pelo estudo das ciências da Natureza, porque é nelas que encontro respostas satisfatórias. Agora, mais do que nunca, é delas que procuro me valer para ter uma visão mais nítida da situação atual, que nos obriga, de uma hora para outra, ao confinamento e isolamento social, provocado por uma pandemia que colapsou o sistema de saúde e o econômico, em vários países. Neste exato momento, o Brasil é mais penalizado por ter, também, que enfrentar uma crise política que atinge impiedosamente o povo trabalhador, que já carrega o estigma do trabalho escravo como fundamento de prosperidade econômica de uma parcela mínima e privilegiada da população.

Através do conhecimento empírico e acadêmico, aprendemos que o planeta Terra é um ser vivo complexo (Gaia) e que nós interagimos com ele numa constante simbiose. No entanto, o homem declarou guerra à nossa morada, em busca do progresso a qualquer custo, desfazendo as relações que mantêm o equilíbrio do biossistema.

No instante em que este perigo é percebido, o medo primordial impresso em nosso DNA é acionado, provocando respostas do nosso corpo às ameaças – reações instintivas do organismo geradas pela ansiedade, tristeza, rancor, inveja, ciúme, etc. Estes são sentimentos que perturbam o fluxo da energia pelo corpo, afetando o sistema imunológico, o coração, a digestão, a produção de hormônios.

Estados emocionais negativos acrescentados ao acúmulo de dores atávicas que carregamos, geram o vício da infelicidade, que atinge o campo energético coletivo. E como qualquer outro vício, precisa ser constantemente alimentado com emoções compatíveis, facilmente encontradas na mídia sensacionalista.

Apesar de assustador, o quadro pode ganhar uma brilhante paleta de cores, a partir do conhecimento. Uma inteligência comum a todas as formas de vida, equivalente a um princípio organizador, existe por trás do funcionamento dos órgãos, convertendo alimento em energia, ativando o sistema imunológico, que protege o corpo dos invasores, entre outros. São as funções coordenadas por essa inteligência, que também são responsáveis pelas respostas do organismo ao ambiente. No entanto, apesar de inteligente, o corpo humano não consegue estabelecer diferenças entre situações reais e ficcionais, e reage como se estas fossem verdadeiras.

Também aprendemos que tudo no mundo material possui um campo energético que vibra num movimento incessante, e que a matéria nada mais é do que energia em movimento num determinado comprimento de onda. O pensamento também é energia que vibra, só que em frequências diferentes, mas que também podem ser medidas por uma unidade chamada Hertz.

Estudos mostram que os vírus possuem baixa vibração, em torno de 5,5 Hz a 14,5 Hz, e que eles não sobrevivem quando expostos a vibrações mais altas, ou seja, acima de 25,5 Hz, segundo Thomas Zahnd (www.danielrochaoficial.com).

Os coronavírus são um grupo de vírus de genoma de RNA simples de sentido positivo (serve diretamente para a síntese proteica), conhecidos desde meados dos anos 1960.

Segundo o médico e pesquisador americano David Hawkins, as frequências vibracionais promovem tanto a cura quanto a doença.

Vibrar numa frequência alta, através de pensamentos, sentimentos e emoções elevadas, aumenta o nosso sistema imunológico, prevenindo-nos contra o ataque do invasor.

Esta é a escala das emoções, proposta por Hawkins, onde se vê a intensidade das vibrações.

AMOR 500 Hz: não existe mais o ego, somente o amor incondicional, onde tudo que se faz é por um bem maior. Hawkins diz que esse nível é alcançado apenas por uma em 250 pessoas durante todo o seu tempo de vida. A Alegria é o maior estado de consciência que o ego pode atingir. Começa o desapego com a vida.
23 de jun. de 2017.  http://www.estudiodamente.com.br

Considerando-se que a frequência média da Terra está em 210 mHz, a nossa frequência deve ser superior, visto que em determinados ambientes – hospitais, prisões, bares, shoppings, fiação elétrica, 5G, etc., a frequência passa a ser reduzida, caindo para um nível abaixo de 20 Hz, o que torna os ambientes propícios à sobrevivência do coronavírus, e à frequência exaurida de pensamentos e emoções negativas.

Em vez de culpar a escuridão, vamos acender a luz e emanar um campo energético correspondente ao nosso estado interior, que pode ser elevado a partir das escolhas que fazemos.

Neste momento de isolamento, a opção pela leitura de bons livros e por filmes que tragam mensagens edificantes, a solidariedade, o reconhecimento do que é essencial, o compartilhamento de lives construtivas, cursos on-line, meditação, oração, o perdão, o estar junto à família e as boas risadas podem fazer toda a diferença para a nossa imunidade. Cultivar a negatividade, certamente, só irá congestionar, ainda mais, o já combalido sistema de saúde, e atrasar a volta à vida.

E aqui vai a dica: vamos sonhar juntos com um futuro promissor onde a arte, a educação e a cultura sejam acessíveis a todas as gentes; onde cada trabalhador possa optar por ter seu hectare de terra para plantar, colher e dele tirar o seu sustento – a verdadeira riqueza; onde o progresso seja a humanização do homem; onde ciência e tecnologia não se distanciem do objetivo de respeitar, acima de tudo, a Natureza.

Este é o bom combate.

Obs: a foto que ilustra o texto é do fotógrafo Rivaldo Mafra, e se intitula: “O princípio e o fim”.

https://www.culturanordestina.com.br

9 respostas

  1. Arrebentou a boca do balão. Grande lição de uma mente ampliada. O conhecimento a serviço da ética. A ternura em lugar da violência. Paladina de novos tempos. Parabéns, amiga

    1. Rivaldo, não consigo ficar quieta diante de uma situação tão grave. A sua arte me inspira diariamente. Grande abraço.

  2. Parabéns Salete,
    Texto belo, claro e objetivo.
    Que os leitores compreendam esse momento de TEMPO PARTIDO e que a união, a solidariedade façam moradas nos corações humanos.
    Abraço fraterno Ivanilde

    1. Ivanilde, estou me esforçando para contribuir com o que está ao meu alcance, torcendo para que esses textos toquem o coração das pessoas. Abraço.

  3. Vamos andar com fé que a fé nao costuma falhar camarada!!!! Com ternura e afeto de Suzana Cavalcanti.

  4. Irmã Salete, vc sumarizou excelentemente momento presente. De forma poeticamente bela e racionalmente objetiva. Energia é a essência do nosso SER. E Teilhard de Chardin nos soma na comunhão e repartição divina de noosfera com ômega. Somos partículas infinitesimais da Verdade e Energia Total. De todos e todas as energias do passado + presente + futuro. Somos mais, crescendo na escala energética divulgada no seu artigo, e explicada com tanta maestria. Abraço d’Alma, querida e bela orquestradora da nossa Flor do Lácio, visualizada pelo gde Prof Rivaldo Mafra.

  5. Que texto lindo e arrebatador! A sua vibração está latente em cada palavra, e traduz em bons fluídos a quem lê. Obrigada por encher de cultura e sabedoria este isolamento de corpos. Um forte abraço.

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