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Breve histórico da Casa do Escritor, por Salete Rêgo Barros

DIVULGAÇÃO SEMANAL DE ASSOCIADOS

A história da Casa do Escritor tem atravessado períodos de turbulência desde a sua formação, em 1958, na sede do Gráfico Amador Gaston de Holanda, à rua Amélia, no Espinheiro, Recife, quando poetas e escritores se reúnem para dar um novo formato à ABDE – Associação Brasileira de Escritores, fundada em 1948, pelo poeta e artista plástico Abelardo da Hora, a partir daí, denominada União Brasileira de Escritores – UBE.

O compromisso dos escritores com a cultura em nível nacional foi firmado na ocasião. Entre os fundadores estão Carlos Pena Filho, Abelardo da Hora e Paulo Cavalcanti, primeiro presidente da entidade. Entre os projetos da nova diretoria estão os concursos literários e a realização de congressos, que servem de estímulo para que escritores e artistas participem efetivamente do movimento cultural brasileiro. Entre os objetivos da entidade estão o enaltecimento das raízes históricas do país, o estímulo à criação literária, a defesa das tradições culturais e a liberdade de criação, assim como a instalação de novas sedes em outros estados – Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Porto Alegre, Rio Grande do Norte e Paraíba.

Com o golpe militar, a UBE foi encarada como entidade formadora de opinião altamente perigosa, e seu presidente preso e processado pela justiça militar. Com a prisão de Paulo Cavalcanti, as atividades foram suspensas durante 20 anos.

Na década de 1970 surge a Livro Sete Livraria, de Tarcísio Pereira, que oferece aos in-telectuais, espaço para reuniões e lançamentos de livros, empolgando, novamente, a intelectualidade recifense. Uma reunião no dia 9 de novembro de 1984, realizada na OAB-PE, tinha por objetivo principal a restauração da UBE, em Pernambuco, como já vinha ocorrendo em outros estados. E assim, por decisão da assembleia, foi aclamada a diretoria, provisoriamente, tendo como presidente: Paulo Cavalcanti; vice-presidente: Amaro Quintas; 1º secretário: Nelson Saldanha; 2º secretário: Tereza Tenório; Tesoureiro: Vanildo Bezerra Cavalcanti e Diretor de divulgação: Vital Corrêa de Araújo. Uma comissão liderada por Juareys Correya e Nagib Jorge Neto foi encarregada de trazer os antigos associados de volta, e conquistar novos.

Após a gestão de Paulo Cavalcanti, presidiram a UBE: Nagib Jorge Neto, Frederico Pernambucano de Melo, Dione Barreto, Olimpio Bonald Neto, Flávio Chaves, Vital Corrêa de Araújo e Alexandre Santos, presidente que encerra seu mandato em 2018, com a marca de uma gestão democrática.

Fonte: UBE-PERNAMBUCO: mais de meio século de história. Adiuza Belo. Recife, 2008.

Dando continuidade ao slogan “União pelas Letras” é lançada, para as eleições de 2019, a chapa que tem como candidato a presidente, o escritor José Renato Siqueira, presidente do núcleo da UBE – Garanhuns.

Em dois anos de mandato, de forma continuada ampliou o número de escritores membros do Núcleo, promoveu e, também, levou a UBE de Garanhuns a participar de grande número de eventos em vários estados do Nordeste, intensificou a articulação em nível estadual e nacional com outras instituições literárias, foi chanceler de homenagens da FLIPO, tornou-se tesoureiro da atual diretoria da UBE, é coordenador da Câmara de Desenvolvimento Cultural para o Agreste de Pernambuco.

O resultado exitoso da gestão do escritor o fez ganhar simpatizantes e admiradores do seu trabalho. Com desenvoltura e sensibilidade de articulação seu nome ganhou respaldo para encabeçar uma candidatura à presidência nacional.

Para os membros do Núcleo de Garanhuns, o apoio e o voto para o representante do Agreste Meridional no cenário nacional, é questão de gratidão e reconhecimento à importância desta candidatura para todos os escritores e artistas de Garanhuns e região.

Tirado do endereço eletrônico:
https://nucleogaranhuns.blogspot.com/2018/12/renato-siqueira-disputa-presidencia.html?m=1

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