Destaque artístico-literário de julho – Adriano Portela
Coordenação geral: Bernadete Bruto
Um afilhado se escolhe: Adriano Portela[1]
Um afilhado se escolhe. Esta é a única certeza que tenho ao ser gentilmente convidada para escrever a apresentação do meu afilhado de coração, o jornalista, cineasta, escritor e professor de Escrita Criativa, Adriano Portela, para o Destaque Literário de junho, 2021, projeto de Bernadete Bruto, Eugênia Menezes, Raldianny Pereira e Taciana Valença no Ponto de Cultura Nordestina, dirigido por Salete Rêgo Barros.
Adriano é um daqueles geniozinhos que temos a honra e a alegria de cruzar ao menos uma vez na vida. Solícito, pronto para atender aos mínimos pedidos, nos aquece o coração com a capacidade infinita de apreender coisas novas, desenvolver habilidades nunca antes exploradas, forjar-se artista da maneira mais completa, individual (e coletiva ao mesmo tempo) possível.
Conheci Adriano em 2014, na disciplina Crítica Literária, ministrada pela Profa. Dra. Ermelinda Ferreira, sua futura orientadora no programa de Pós-graduação em Letras da UFPE. Ele assistia, na condição de ouvinte, à disciplina que eu assistia, na condição de aluna vínculo, recém ingressa. Conversando sobre a seleção, ofereci o material (imenso) que estudei, e ele, obediente, se debruçou com afinco e tirou em primeiro lugar. Nasceu então o meu amadrinhamento.
Daí em diante, foram anos de convites meus para parcerias as mais inusitadas possíveis, sempre respondidas com sim e rapidez e qualidade. Adriano é daqueles que marcam com segurança e cumprem com satisfação, e isso, para mim, é uma qualidade rara e de altíssimo valor, especialmente hoje em dia, quando a maioria dos artistas não conseguem olhar para o outro, dar-lhe a mão, ajudando a construir um mundo melhor.
Além das inúmeras frentes que abarca (cineasta, professor, escritor, pesquisador, coordenador de especialização, quase-pai-de-família), Adriano é o idealizador de um projeto social belíssimo: o Cobogó das Artes. O tempo se multiplica nas mãos desse jovem artista plural, como se quisesse abraçar o mundo, e, tenho certeza, conseguirá.
Ao menos abraça essa madrinha que o admira, curte cada vitória, como se fosse um filho que saiu de si e vê crescer. Até chegar nas estrelas.
[1] Adriano Portela é mestre e doutorando em Teoria da Literatura pela Universidade Federal de Pernambuco. Professor da Escola Superior de Marketing – FAMA. Jornalista e diretor de cinema. Autor do romance A última volta do ponteiro (Prêmio Internacional José de Alencar 2012, UBE/RJ). Lançou Recife assombrado: O filme em novembro de 2019. Idealizador da Cobogó das Artes. Ministrante da disciplina Literatura e Outras Artes, e atual coordenador, com Moema Vilela e Robson Teles, da especialização Lato Sensu em Escrita Criativa Unicap/PUCRS (2021/2022). Contato: reporterportela@gmail.com
[*] Escritora, vinte livros publicados, sendo um deles em formato vídeopodcast, mestre em Teoria da Literatura (UFPE) e doutora em Escrita Criativa (PUCRS). Contatos: grupodeestudos.escritacriativa@gmail.com e https://www.youtube.com/estudosemescritacriativa
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