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Fome de bondade: falando de pessoas boas

 

Em seis de fevereiro de 1990, conheci uma maravilha de pessoa. Através dela, convivi com Eduarda, pequenina, com apenas seis meses. Todos os sábados íamos à casa da vovó Mirian e vovô Dantas. Lá, havia uma cadela chamada Catharina, e um papagaio cujo nome esqueci. De lá, seguíamos para a casa da vovó Juju e do vovô Borba, em Piedade. Havia um grande pomar onde passeávamos nas tardes de sábado. Quando Duda completou um ano, Bruna descobriu que estava grávida de Guilherme. Ele nasceu carequinha, lindo. Para mim, foi um tempo lindo, mas passou rápido. Quando olho para trás, constato que as pessoas carecem de muitas coisas, como alimentação, saúde e habitação. E, especialmente, de bondade. Neste momento, fecho os olhos e agradeço por ter convivido com pessoas boas. Afinal, é o que guardamos da vida.

 


Ivone de Lima Alves

A autora é pernambucana, de Canhotinho. Mãe e avó, tem uma escrita que emociona, ao tratar dos temas da vida retratando pessoas e fatos com o olhar repleto de sensibilidade.

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Uma resposta

  1. O texto mostra, de forma bonita, a necessidade da prática da bondade, e quantos frutos ela produz. Parabéns para a autora 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

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